O desenvolvimento da Dolby Atmos® para o cinema em casa é uma mudança importante para o entretenimento residencial. Isso foi apontado por especialistas da indústria do cinema de Hollywood no começo de setembro, na CEDIA Expo , em Denver, Colorado. “Este é um momento emocionante para som e cinema”, disse Greg P. Russell, o mixer regravação de Transformers: Age of Extinction, o primeiro filme que será lançado para a reprodução em casa Dolby Atmos® .
Dolby Atmos® estreou no cinema em 2012 com Valente da Pixar. Desde então, tem sido utilizado em mais de 150 títulos no cinema. Trata-se de uma tecnologia Dolby de engenharia de som que envolve o espectador numa atmosfera (daí o nome, entendeu?) de efeitos sonoros e som ambiente trazendo uma imersão maior para quem está assistindo. O sistema Dolby Atmos® é considerado o desenvolvimento sonoro mais significante já empregado nas salas de cinemas desde a adoção do som surround. A técnica, na verdade, consiste em um posicionamento mais apurado das caixas, orientando-as de forma que elementos sonoros independentes possam se sobrepor aos canais de áudio tradicionais.
A engenharia é compatível com sistemas de som 5.1 e 7.1, mas, no segundo caso, a fidelidade na reprodução sonora é maior. As caixas sonoras reproduzem um total de 128 canais de áudio, o que exige um maior nível de detalhamento e investimento durante a produção do filme, mas resulta em um investimento relativamente baixo para as salas de cinema.
Muito empregado em recentes produções de Hollywood, o som 3D já rendeu dois Oscars de som (mixagem e edição) ao filme “Gravidade“. O diretor Alfonso Cuarón descreveu a nova tecnologia como “um sonho que se tornou realidade, em que você pode explorar as possibilidades de profundidade e separação como nunca antes.” O desafio agora é levar o Dolby Atmos® para o entretenimento residencial.
O principal diferencial é trazer o som para cima da cabeça do espectador. Na vida real, os helicópteros voam sobre nossas cabeças, os pássaros cantam nas árvores e, às vezes – especialmente se você tem filhos – os sons de risos e brigas vêm dos quartos no andar de cima. Ser capaz de recriar os sons torna uma experiência Dolby Atmos ® muito mais realista.
Mas a criação de som em cima da cabeça pode ser um desafio. Proprietários de salas de cinema comerciais podem resolver o problema através da instalação de duas linhas de alto-falantes no teto de seus auditórios. Mas para trazer Dolby Atmos® para salas de cinema em casa, os desenvolvedores tiveram que encontrar uma solução pratica que envolvesse a física da onda sonora e uma compreensão apurada da audição humana.
Por meio de codecs e reprodutores Dolby Atmos®, é possível simular o direcionamento das altas freqüências, simulando caixas acústicas sobre a cabeça do espectador. Mas não é só um ajuste de engenharia de som. Para montar corretamente uma sala capaz de reproduzir um sistema Dolby Atmos® será necessário uma completa intervenção de um integrador profissional. Investimento financeiro, tamanho da sala e até mesmo se essa nova tecnologia vai emplacar (o primeiro blu-ray com formato Dolby Atmos® será lançado no final do mês). Vamos aguardar.
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